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Nova proposta: Marconi propõe criação de Fundo Nacional de Segurança Pública

Candidato ao Senado Federal, ex-governador defende unificação dos investimentos no setor, com entrada efetiva do governo federal na composição de fundo único

Candidato ao Senado Federal pela Coligação Goiás Avança Mais, o ex-governador Marconi Perillo tem entre suas principais propostas a criação de um Fundo Nacional de Segurança Pública que garanta recursos expressivos para o combate à criminalidade no País e assegure a efetiva participação da União nos investimentos para o setor. “O enfrentamento à violência é um desafio nacional, mas os investimentos estão concentrados nos Estados, sem a necessária participação da União”, disse o ex-governador.

Segundo Marconi, o combate ao crime requer um sistema nacional que reúna e direcione investimentos e políticas públicas e integre as redes de inteligência e execução penal. “Isso é fundamental principalmente no combate às organizações criminosas, especialmente as que atuam no tráfico de drogas e armas, porque elas se movimentam em todo o território nacional e usam diversos pontos de nossas fronteiras para praticar o ilícito”, afirma.

Como governador, Marconi se tornou o principal porta-voz da criação do Fundo Nacional de Segurança Pública, chamando a atenção do País para a restrita participação da União nos investimentos, a falta de políticas nacionais para o setor e a vulnerabilidade das fronteiras territoriais brasileiras. O candidato ao Senado defende a aplicação de sanções para os países vizinhos que não atuarem para coibir o tráfico de armas e drogas.

A criação do fundo ganhou corpo com a criação do Consórcio Brasil Central, formado por Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins, Rondônia e Maranhão, presidido por Marconi nos dois primeiros anos após sua fundação. As políticas do bloco para segurança pública acabaram se expandindo para outros Estados, que apoiaram as iniciativas de Marconi.

“Os governadores sentem nos ombros, todos os dias, o desafio de comandar, sozinhos, a segurança. É preciso reunir todos os esforços nesse sentido e isso passa, necessariamente, pela União”, afirma o ex-governador, que agora vai levar a discussão em definitivo para o Senado.

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