Saúde

Morte: Surto de H1N1 em escola de Aparecida de Goiânia

A morte de um menino de 5 anos, com suspeita de H1N1, desencadeou um alerta em Aparecida de Goiânia, onde um surto da doença foi registrado em uma escola particular no Jardim Ipiranga. Até o momento, 25 casos de influenza foram confirmados entre alunos, funcionários e familiares, levando a instituição a suspender as aulas.

Segundo a diretora da escola, Moema Davis, a situação se agravou após uma festinha em comemoração ao Dia das Crianças, realizada no dia 10 de outubro. Na sexta-feira seguinte, dia dos professores, a escola não teve aulas, mas começaram a surgir relatos de crianças apresentando sintomas da doença. No sábado, a diretora recebeu a informação de que um aluno estava internado na UTI, vindo a falecer na segunda-feira, 14 de outubro.

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Moema enfatizou a gravidade da situação:

A educadora também mostrou os resultados de testes positivos realizados em alunos e funcionários, destacando a necessidade urgente de conscientização entre os pais.

“Não é só uma gripezinha! Isso aqui é sério! Se seu filho está gripado, não mande para a escola… Isso aqui é um surto de Influenza e Influenza mata!”

A Vigilância Epidemiológica já esteve na escola, realizando exames em todos que apresentavam sintomas. A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que está dando suporte e monitorando os casos, além de garantir que os exames necessários foram feitos de forma rápida.

Por outro lado, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Goiás, embora ciente do caso, ainda não recebeu notificações formais sobre o surto. Em nota, a SES ressaltou a importância da vacinação contra a gripe, alertando que a cobertura vacinal na região está abaixo do ideal, com apenas 44%, quando o recomendado é de pelo menos 90%.

Diante da gravidade da situação, a diretora e as autoridades de saúde pedem que a população se mantenha atenta aos sintomas da gripe e tome as devidas precauções, como o uso de máscara e a higienização das mãos.

A tragédia que atingiu a comunidade escolar serve como um lembrete sobre a importância da saúde pública e da vacinação, especialmente em tempos de surto. As autoridades continuam a monitorar a situação, esperando controlar a disseminação do vírus e proteger a saúde das crianças e familiares envolvidos.

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