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Morre o cardiologista Silvano Naves, aos 63 anos

Médico morava em Goiânia

Médico cardiologista, graduado pela Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, com especialização na França e no Canadá, e tenista nas horas vagas, com diversos campeonatos conquistados, Silvano Naves viveu momentos difíceis nos últimos tempos, agravados pelo isolamento social provocado pela pandemia. Profissional respeitado e muito responsável, que cumpria horários e compromissos com rigor, ele preocupou seus colegas de trabalho, em especial do Instituto Neurológico de Goiânia, que notaram sua ausência na segunda-feira, dia 31 de janeiro último, ligaram na residência dele, ninguém respondeu, e eram 10h quando acionaram a família, que imediatamente foi para o seu apartamento, no Setor Bueno. Lá, encontraram seu corpo no sofá, já sem vida.

Silvano foi casado duas vezes. Na primeira com Noemi Lopes da Silva, de Corumbá (MS), com quem teve duas filhas – Rafaela Naves, que nasceu no Rio de Janeiro, onde ele serviu na Base da Marinha, é casada e também médica; e Mariana Naves, que está no quarto ano de Medicina, é natural de Campo Grande (MS), e lhe deu a única neta, Francesca, de sete anos de idade. Na segunda casou-se com a goianiense Letícia Nunes, não tiveram filhos e estavam separados.

Ele sentiu muito a morte dos pais, Sílvio Naves e Melania Maria Naves, em 2020, no curto prazo de 28 dias, e estava depressivo. Seus genitores nasceram em Cumari (GO), e tiveram quatro filhos, também nascidos nessa cidade do sudeste de Goiás: os dois primeiros são de 1956, Sílvia Maria, de janeiro, e Witer, de dezembro; Silvano, de 21 de maio de 1958; e Sebastião Carlos, de 1960. O caçula era seu colega de tênis.

Silvano trabalhou também na Base da Marinha em Corumbá, que fica na divisa com a Bolívia, e depois retornou a Goiânia, quando passou em primeiro lugar no concurso da Prefeitura Municipal, igualmente no do Governo do Estado, e trabalhava em quatro unidades médicas da capital.

GED

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