Marconi afirma que desmontará falsas denúncias e que lutará para que as apurações sejam feitas
“Foram estranhas e injustas a operação a nove dias das eleições e a medida de restrição de liberdade de 10 de outubro”, afirma o ex-governador
Em artigo publicado na edição de domingo (21/10) pelo jornal Folha de S.Paulo, o ex-governador Marconi Perillo afirma que desmontará as falsas denúncias de ex-executivos da Odebrecht e, durante as apurações, lutará para que os fatos sejam apurados à luz da Constituição. No texto, intitulado A força de verdade, publicado na Seção Tendências&Debates, Marconi afirma que a operação e a medida de restrição de liberdade foram “estranhas e injustas”.
“Confio na Justiça do meu país. Minha inocência será provada e exigirei que as apurações se deem à luz da Constituição, assegurado o direito à ampla defesa e afastada a mediação política”, diz o ex-governador. “Reputo estranha e injusta a operação a nove dias das eleições e a medida de restrição de liberdade de 10 de outubro”, afirma Marconi no texto.
“É necessário reforçar que meu nome não foi associado a corrupção, vantagens pessoais, privilégios em meus governos ou enriquecimento ilícito. Os depoimentos se restringem à suposta prática de caixa 2, que tampouco ocorreu — e será desmontada. Todas as doações de campanha se deram segundo a legislação de 2010 e 2014 e foram declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral”, afirma o ex-governador.
“Tenho a consciência tranquila quanto à minha inocência. Manchete desta Folha chamou a atenção para ‘erros e contradições’ nas delações e informou que ‘depoimentos de delatores da Odebrecht e materiais entregues como prova’ tinham ‘erros factuais, contradições e inconsistências’.”, menciona Marconi, no texto. “Os próprios executivos dizem que jamais obtiveram vantagens em meus governos. Chegam a insinuar tentativas de promoção de ingerências em concorrências públicas, para ao final reconhecerem que não alcançaram seus objetivos criminosos”, diz.