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Léo Santana Critica Manipulação de Rankings no Spotify: “É mais sobre dinheiro do que resultado real

Da Redação
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Durante uma entrevista ao Brito Podcast, Léo Santana não poupou críticas à manipulação de rankings no Spotify, fenômeno conhecido como “máfia do Spotify”. O cantor expressou sua frustração com a distorção dos resultados reais das paradas de sucesso, reveladas em uma série de reportagens pelo portal LeoDias, que expôs o uso de robôs pagos para inflar posições nas listas de reprodução.
Segundo Santana, muitas músicas que alcançam o topo das paradas digitais não refletem necessariamente a popularidade que têm nas ruas. Ele citou exemplos como “Zona de Perigo” e “Posturado e Calmo”, que, apesar de terem impacto significativo entre o público, não conseguiram atingir o primeiro lugar no ranking do Spotify. Para o cantor, essas músicas estavam amplamente tocadas nas ruas, com grande aceitação em shows e entre os ouvintes, o que contrasta com sua posição nos charts digitais.
“Tem canções que têm batido número 1, mas que eu nunca ouvi. É diferente você ouvir o número 1 do país que está sendo executada de verdade”, afirmou Léo Santana, destacando a discrepância entre o que é popular digitalmente e o que realmente ressoa com o público nas ruas.
Ele questionou a presença de algumas músicas no Top 100 do Spotify, que, segundo ele, são desconhecidas para o grande público e levantou a questão: “Tem canções, cara, que apareceu no Top 100, mas, desculpa, de quem é, irmão?”
O cantor enfatizou que sua crítica não visa desmerecer o trabalho de outros artistas, mas chamar a atenção para o fato de que os rankings digitais muitas vezes refletem mais investimentos financeiros do que a real popularidade das músicas entre o público. “Não é desmerecer, nem desfavorecer o trabalho, mas é porque realmente eu não ouvia e trabalho na rua, eu vivo dessa parada aqui”, afirmou.

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