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Laboratório da UFG vai monitorar qualidade de combustíveis vendidos em Goiás

Os donos de postos e distribuidoras de combustíveis têm até o dia 30 de julho para fazer um cadastro no site do laboratório e evitar que sejam impedidos de vender os produtos.

Um laboratório da Universidade Federal de Goiás (UFG) venceu uma licitação e vai monitorar a qualidade de combustíveis vendidos em Goiás e no Distrito Federal. Os donos de postos e distribuidoras de combustíveis têm até o dia 30 de julho para fazer um cadastro no site do laboratório e evitar que sejam impedidos de vender os produtos.

O Laboratório de Métodos de Extração e Separação da Universidade Federal de Goiás (Lames-UFG), em Goiânia, fará a análise, que é parte do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

De acordo com a universidade, em Goiás, são 1,8 mil postos e 27 Transportador-Revendedor-Retalhistas (TRR’s), que são empresas autorizadas pela ANP a comprar grandes quantidades de combustível.

Para monitorar qualidade de combustíveis vendidos em Goiás, pesquisadores vão até unidades sem avisar proprietários

A equipe do laboratório é composta por pesquisadores graduados e pós-graduados. O monitoramento deve ser feito duas vezes ao ano. O professor e coordenador-geral do Lames-UFG, Nelson Roberto Antoniosi Filho, explicou que os pesquisadores irão até as unidades de coleta em um dia desconhecido pelos proprietários.

Será feita a coleta de um litro de cada combustível comercializado, desde que seja etanol hidratado, óleo diesel B ou gasolina C. Em seguida, cada litro será levado para o laboratório e analisado com relação à qualidade. A partir das análises, o laboratório vai emitir um boletim de qualidade com os resultados monitorados, que será enviado à ANP.

Segundo o professor, os empresários do ramo que não fizerem o cadastro até o próximo dia 30 podem sofrer penalidades, como o impedimento da comercialização de combustíveis.

De acordo com Nelson, a equipe está na fase dos cadastramentos e ainda não começou o monitoramento. Após fazer o cadastro, os postos e as bases de distribuição recebem um contrato e um boleto. Eles terão de pagar o valor, que varia para cada um, e com isso será certificado que eles estão em dia e, só depois começarão as análises.

GED

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