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Justiça dos Estados Unidos rejeita ação e decide que Meta não detém monopólio nas mídias sociais

Decisão impede tentativa da FTC de desfazer aquisições do Instagram e WhatsApp

O cenário regulatório das big techs nos Estados Unidos ganhou um novo capítulo nesta terça-feira, 18, após o juiz federal James Boasberg decidir que a Meta não exerce monopólio no mercado de mídias sociais. A decisão derruba a ação antitruste apresentada pela FTC (Comissão Federal de Comércio) e impede o avanço da iniciativa que buscava reverter as aquisições do Instagram e do WhatsApp, ambas sob controle da empresa.

O processo movido pela FTC argumentava que a Meta teria usado seu poder econômico para eliminar concorrentes e restringir a competitividade no setor digital. A agência defendia que a empresa deveria ser forçada a vender plataformas adquiridas ao longo da década, como forma de restaurar a concorrência. Boasberg, porém, entendeu que os argumentos apresentados não comprovam dominação monopolística por parte da companhia.

A decisão representa uma vitória jurídica significativa para a controladora do Facebook, em um momento em que gigantes da tecnologia enfrentam pressões e investigações em vários países. Para especialistas, o resultado indica que a Justiça norte-americana continua cautelosa ao intervir em modelos de negócio consolidados no ambiente digital, especialmente em mercados amplos e de difícil delimitação como o das redes sociais.

Com o processo rejeitado, permanece válido o atual modelo de operação da Meta, que segue administrando Facebook, Instagram, WhatsApp e outras plataformas integradas ao seu ecossistema digital.

GED

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