A Justiça determinou o bloqueio de R$ 6,8 milhões da Prefeitura de Goiânia, em resposta à falta de repasses integrais à Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), que administra as maternidades Célia Câmara, Dona Íris e Nascer Cidadão.
A decisão judicial, motivada por ação do Ministério Público, visa garantir o pagamento de serviços essenciais e salários de funcionários, que enfrentam atrasos desde setembro.
Enquanto a Prefeitura alega regularidade nos repasses federais e busca soluções para o complemento com recursos municipais, a Fundahc denuncia o acúmulo de dívidas que chegam a R$ 95 milhões, colocando em risco a continuidade dos serviços. A falta de pagamentos a fornecedores resultou na interrupção do fornecimento de alimentação para funcionários das maternidades, além da escassez de medicamentos e insumos básicos.
Funcionários relatam a grave situação, com salários, férias e vales-alimentação atrasados, além da incerteza quanto ao futuro das unidades. A ausência de um cronograma para quitação dos débitos por parte da Prefeitura agrava a crise, colocando em risco a saúde pública da capital.
A Fundahc afirma que, apesar da decisão judicial, os repasses continuam irregulares e cobra uma solução imediata do poder público para evitar um colapso total no atendimento à população.
