Economia & Negócios

Itaú Unibanco registra lucro de R$ 9,771 bilhões

Da Redação
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O Itaú Unibanco anunciou nesta segunda-feira (6) um lucro líquido de R$ 9,771 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Esse resultado, ligeiramente superior à média estimada por analistas consultados pela Bloomberg, que era de R$ 9,72 bilhões, reflete um crescimento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e uma alta de 3,9% em comparação com o último trimestre de 2023.
A rentabilidade do banco, medida pelo ROE (retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado), também apresentou melhora em ambas as comparações, alcançando 21,9%, ante 20,7% há um ano e 21,2% no trimestre anterior.
A receita bruta do Itaú totalizou R$ 42,8 bilhões, superando os R$ 40,31 bilhões previstos pelo mercado financeiro e registrando um aumento de 14,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os principais fatores que contribuíram para o desempenho positivo foram o crescimento anual de 7,4% na margem financeira com clientes, totalizando R$ 25,8 bilhões, impulsionado pelo aumento na concessão de crédito, e o aumento de 5,8% nas receitas de serviços e seguros, que atingiram R$ 13,5 bilhões.
A carteira de crédito total do Itaú cresceu 2,8% na comparação anual, atingindo R$ 1,184 trilhão em março de 2024. Destaca-se o avanço de 2,6% no crédito para pessoas físicas, impulsionado pelos crescimentos de 11,1% em crédito pessoal, de 5,4% em veículos e de 3,1% em crédito imobiliário.
No segmento de pessoas jurídicas, a concessão de empréstimos acelerou, com aumento de 9,3% para grandes empresas e 10,2% para micro, pequenas e médias empresas.
Destaque para o crescimento de 28% das linhas do Pronampe e do FGI, fomentadas pelo governo federal.
O custo do crédito diminuiu 3,2% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, totalizando R$ 8,8 bilhões. O índice de atrasos acima de 90 dias apresentou queda, passando de 2,8% no quarto trimestre de 2023 para 2,7% no primeiro trimestre de 2024.
Os números positivos do Itaú refletem não apenas a recuperação econômica, mas também o sólido desempenho e a eficiência operacional do banco em um cenário desafiador.

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