Incentivos fiscais e as demandas do empresariado aparecidense: um encontro de trabalho no primeiro  Café Empresarial com a secretaria Cristiane Schmdt  

Os incentivos fiscais dos programas Produzir e Fomentar, direcionados às empresas e indústrias para se instalarem em Goiás, fazem parte de uma política governamental importante para promover o crescimento e desenvolvimento industrial nos municípios goianos, em especial de Aparecida de Goiânia, visto que na cidade existem cinco polos industriais – o Distrito Agroindustrial (Daiag), o Distrito Industrial Municipal (Dimag), o Pólo Empresarial Goiás (PEG), o Parque Industrial Vice-Presidente José Alencar e a Cidade Empresarial – e a intenção de se implantar outros dois: o Polo de Micro e Pequenas Empresas e o Complexo Logístico Industrial e Alfandegário (Clia).

Com tamanha pujança e a vocação empresarial e industrial que Aparecida de Goiânia possui, uma das preocupações do empresariado aparecidense é o possível fim das políticas públicas em relação aos incentivos fiscais pelo governo do Estado. Para as entidades que representam a classe industrial e empresarial no município, as mudanças na lei podem causar insegurança jurídica e fazer com que empresas e indústrias deixem Aparecida de Goiânia e migrem para outros estados brasileiros, fazendo com que a geração de empregos, renda e o desenvolvimento social e econômico da cidade sejam prejudicados.

Para que tal preocupação e demais demandas do empresariado aparecidense possam chegar ao Poder Público do Estado, a diretoria da Associação Comercial, Empresarial e Industrial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag) realizou no dia 11 de abril o primeiro Café Empresarial da entidade, com a presença da secretária de Economia, Cristiane Schmidt, que esclareceu como o governo de Goiás tem trabalhado para equilibrar o déficit fiscal e qual a relação que o Estado pretende ter com as empresas instaladas, não só em Aparecida, mas nas demais regiões de Goiás.

Em relação aos incentivos fiscais, a secretária esclareceu que os programas não devem ser extintos, mas revistos pelo governo do Estado, com estudos técnicos por parte da Secretaria de Economia. Cristiane reforçou que a intenção não é criar uma guerra entre o Poder Público e o empresariado, mas fazer com que ambos possam trabalhar em conjunto e, desta forma, se criar o equilíbrio fiscal necessário. A secretária destacou que a gestão do governador Ronaldo Caiado pretende ouvir e dialogar com os empresários, as entidades de classe e os cidadãos goianos.

Outra demanda apresentada à secretária durante o evento foi em relação à infraestrutura do município, como questões de água, esgoto e energia, além de outros gargalos como a burocracia dos órgãos públicos. “A Secretaria está tentando contribuir com o povo goiano. O que estamos tentando fazer para o povo goiano, que entra todas as regiões e inclui Aparecida, é ter atitudes responsáveis e usar de forma adequada os recursos públicos. É isso que queremos fazer, de forma eficiente e otimizada”, ressaltou Cristiane em resposta aos empresários.

Ao fim, o que podemos concluir é que esse café de trabalho foi muito positivo, visto que a secretária de Economia se comprometeu a estudar as demandas apresentadas e trazer respostas e soluções para o as empresas e indústrias de Aparecida de Goiânia, além de se colocar à disposição para outros encontros com o empresariado do município. Vale ressaltar que já nos reunimos com o vice-governador Lincoln Tejota, o secretário de Indústria e Comércio, Wilder Morais, secretario de  segurança pública Rodnei Rocha Miranda , secretário de desenvolvimento e inovação  Adriano da Rocha Lima e também com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, para levar demandas e sugestões do empresariado aparecidense.

Assim, a Acirlag tem cumprido seu papel que é o de aproximar o Poder Público – seja das esferas municipal, estadual e federal – com o empresariado aparecidense, sempre na busca pelo diálogo para que as demandas sejam encaminhadas aos órgãos competentes e atendidas.