Hülkenberg quebra jejum histórico e conquista primeiro pódio da carreira na Fórmula 1
Alemão da Sauber chega em terceiro no caótico GP de Silverstone após 239 corridas e emociona fãs do automobilismo
O alemão Nico Hülkenberg finalmente quebrou o maior jejum de pódios da história da Fórmula 1. Após 239 Grandes Prêmios disputados, o piloto de 37 anos conquistou neste domingo (6) o tão esperado terceiro lugar no GP da Inglaterra, em Silverstone. A corrida foi marcada por forte chuva, acidentes e muitas mudanças estratégicas de pneus, o que embaralhou o grid e favoreceu surpresas — e emoções.
Hülkenberg, que largou apenas na 19ª posição com sua Sauber, brilhou logo na largada ao ganhar oito posições. Com ritmo sólido e escolhas certeiras nos momentos mais críticos da corrida, o alemão se manteve firme entre os dez primeiros e, ao fim, cruzou a linha de chegada em terceiro, atrás apenas dos pilotos da McLaren: Lando Norris e Oscar Piastri.
— Acho que não consigo entender o que acabamos de fazer. É uma sensação incrível. Esperei muito por isso — declarou o piloto, visivelmente emocionado, ainda nos boxes da equipe.
Com a conquista, Hülkenberg encerra um recorde incômodo: era o piloto com mais GPs disputados sem nunca ter subido ao pódio. Agora, o ranking passa a ser liderado por Adrian Sutil, ex-Sauber, com 128 largadas e nenhum top 3.
A vitória ficou com o britânico Lando Norris, que venceu pela primeira vez em casa e chorou ao cruzar a linha de chegada. Seu companheiro de equipe, Oscar Piastri, terminou em segundo mesmo após ser punido com dez segundos por frear de forma perigosa atrás do safety car.
O brasileiro Gabriel Bortoleto, por sua vez, teve uma participação curta: abandonou a corrida na quarta volta, após perder o controle da Sauber e bater, em um dos momentos mais críticos de chuva.
O GP de Silverstone foi um verdadeiro desafio para os pilotos. A prova teve múltiplos períodos de Safety Car e Safety Car Virtual, além de trocas constantes de pneus entre compostos de chuva e pista seca. Apesar das adversidades, a corrida também proporcionou histórias memoráveis — e a de Hülkenberg, sem dúvida, foi a mais marcante.
