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Hezbollah ataca Haifa, deixando pelo menos 5 feridos

Neste último domingo (6), Haifa, no norte de Israel, foi alvo de um ataque com mísseis do Hezbollah, resultando em pelo menos cinco feridos. Este evento marca a primeira vez que o grupo militante libanês, apoiado pelo Irã, atinge a cidade israelense durante o atual conflito.

De acordo com informações do Hezbollah, os mísseis foram lançados contra uma base militar israelense localizada em Carmel. Entretanto, autoridades israelenses relataram que foguetes e estilhaços caíram em áreas ao redor de Haifa, gerando preocupação e caos na região.

O Hospital Rambam, em Haifa, confirmou que está tratando seis pessoas feridas no incidente. Uma delas apresenta ferimentos considerados “leves a moderados”, enquanto outras quatro sofreram lesões mais leves devido a estilhaços. Uma sexta vítima estava sendo atendida por ansiedade, reflexo do pânico gerado pela explosão.

Os serviços de emergência Magen David Adom atenderam duas pessoas no local, incluindo um garoto de 13 anos com ferimentos na cabeça e um jovem de 22 anos que foi ferido por uma janela quebrada pela força da explosão.

A polícia local relatou que detritos e estilhaços foram encontrados em duas áreas principais, e especialistas em desarmamento de bombas foram acionados para a região. As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que monitoraram o lançamento de cinco projéteis em direção a Haifa e tentaram interceptá-los, embora alguns tenham conseguido atingir a cidade.

Autoridades israelenses afirmaram que, no domingo, o Hezbollah disparou mais de 100 foguetes através da fronteira, enquanto Israel continuava sua campanha de bombardeios em Beirute e áreas adjacentes no Líbano. Os conflitos na região já resultaram na morte de mais de 1.400 pessoas nas últimas duas semanas, conforme relatado por autoridades libanesas.

A escalada da violência entre Israel e o Hezbollah levanta preocupações sobre uma possível intensificação do conflito e suas consequências humanitárias para a população local. A comunidade internacional observa a situação com apreensão, clamando por medidas de desescalada e diálogo para evitar uma crise maior na região.

GED

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