
Iniciativa conecta 24 unidades da rede pública e promete mais agilidade e eficiência no atendimento hospitalar em Goiás
O governo de Goiás iniciou, no último dia 26 de junho, o Projeto Integração Hospitalar em Rede, uma ação inédita voltada à modernização do sistema de saúde pública estadual. Com execução imediata e previsão de duração de 18 meses, a iniciativa busca reduzir pela metade o tempo de espera por atendimento em hospitais, por meio da integração de 24 unidades da rede.
A proposta é resultado de uma parceria estratégica com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), instituições com ampla experiência na melhoria de processos hospitalares. O projeto inclui diagnóstico de gargalos nas unidades, capacitação de equipes e aplicação de metodologias para aprimorar o fluxo de pacientes e otimizar o uso de leitos, reduzindo a superlotação.
A iniciativa foi planejada ao longo de sete meses e envolve diretamente mais de 500 profissionais da saúde. O modelo adotado será baseado em três pilares: criação de um sistema de aprendizagem nas unidades hospitalares, redesenho dos processos assistenciais com foco na fluidez dos atendimentos e uso de inteligência de dados para prever demandas e reduzir variações nos serviços prestados.
Com essa estratégia, o estado pretende tornar mais eficiente a gestão dos hospitais, oferecendo um atendimento mais ágil, organizado e humanizado. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, Goiás reúne atualmente as condições ideais para implantar o novo modelo, com leitos de UTI bem distribuídos, contratos regularizados e metas assistenciais sendo cumpridas.
O envolvimento do Hospital Albert Einstein também fortalece a proposta. A instituição já atuou em mais de 1.500 projetos semelhantes no Brasil e na América Latina, com resultados expressivos em qualidade de atendimento e economia de recursos públicos.
Com o Integração Hospitalar em Rede, Goiás se torna o primeiro estado do país a estruturar um sistema hospitalar público totalmente conectado, com processos padronizados e foco na eficiência. A expectativa é de que os efeitos sejam percebidos progressivamente, beneficiando pacientes em todas as regiões.