Economia & Negócios

Goiás tem 2ª menor taxa de desocupação desde 2012; projetos buscam ampliar inclusão no mercado de trabalho

Por Ana Lucia
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O Estado de Goiás registrou, no 2º trimestre de 2025, a segunda menor taxa de desocupação desde 2012: 4,4%, ficando atrás apenas do índice de 3,9% alcançado no fim de 2013. Os dados, divulgados pelo IBGE, colocam Goiás com a 8ª menor taxa de desemprego do país. A média nacional, de 5,8%, é a mais baixa em 13 anos.
Segundo a pesquisa, entre abril e junho deste ano, 34 mil pessoas saíram da desocupação em Goiás. Hoje, 180 mil goianos estão sem ocupação, mas integrando a chamada força de trabalho. Já a renda média mensal no Estado, de R$ 3.437, está muito próxima da nacional, de R$ 3.477 — a maior já registrada pela série histórica.
Economistas apontam que o cenário atual se aproxima do pleno emprego, situação em que todos os dispostos e aptos a trabalhar estão ocupados, ainda que o IBGE evite usar o termo. Isso porque sempre há índices residuais de desemprego, como o friccional (decorrente da troca de empregos) e o estrutural (mudanças tecnológicas que exigem novas qualificações).
Apesar dos avanços, a informalidade ainda é um desafio. No país, 37,8% dos ocupados não têm registro formal; em Goiás, o índice é um pouco menor, 35%. A conta inclui trabalhadores sem carteira assinada, autônomos sem CNPJ e auxiliares familiares.

📌 Projetos na Alego para ampliar a inclusão

 >  Apoio a mulheres na informalidade: André do Premium (Avante) propõe medidas de apoio a trabalhadoras informais, incluindo educação financeira, previdenciária e cursos de capacitação (processo nº 4579/24).     >  Participação remota em atos políticos e uso de redes sociais foram considerados violações.
 >   Central de empregos para PcD: Antônio Gomide (PT) sugere a criação de uma central voltada ao cadastro de pessoas com deficiência, com identificação de habilidades e vagas disponíveis (proc. nº 9068/25).
 >  Reserva de vagas para mães de crianças com TEA: Paulo Cezar Martins (PL) propõe que 5% das vagas de empresas prestadoras de serviços ao Estado sejam reservadas para mães desempregadas pela dedicação exclusiva a filhos com autismo (proc. nº 11403/25).
 >  Atualização da política de emprego e renda: Bia de Lima (PT) defende que o programa Goiás Gera Emprego e Renda seja guiado por princípios de sustentabilidade, inclusão e inovação (proc. nº 15888/25).

@AnaLucia

GED

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