Goiânia

Goiânia tem 3ª maior inflação do Brasil puxada pela energia elétrica

Goiânia tem a terceira maior inflação do País com 10,67% segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 25.

A capital goiana ficou atrás apenas de Curitiba com 11,43% e Fortaleza com 11,37%; a taxa foi puxada pelo aumento da conta de luz e fez com que chegasse aos dois dígitos em quatro capitais, a outra é Porto Alegre.

Líder nacional de inflação, a região metropolitana de Curitiba registrou aumento de 26,19% na conta de luz de julho do ano passado a agosto deste ano, de acordo com o IBGE. Além do aumento de 52% do valor adicional da bandeira tarifária vermelha patamar 2, o custo mais salgado refletiu o reajuste da energia pela concessionária local no fim de junho, após a autorização da Aneel.

Os combustíveis também tem sido um vilão nestes locais. Dados IBGE mostram que, na média nacional, o IPCA-15 foi de 9,30% em 12 meses até agosto, maior taxa desde maio de 2016 (9,62%). A inflação segue distante, portanto, da meta de inflação perseguida pelo Banco Central (BC) neste ano, de 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixa. O limite superior da meta é de 5,25%.

A última vez que o índice chegou a marca de dois dígitos pela média nacional foi em fevereiro de 2016 (10,84%), com a alta dos preços dos alimentos in natura.

Outros locais pesquisados pelo IBGE também registraram inflação acima da média nacional dos últimos 12 meses, embora não tenham atingido a marca de dois dígitos: Recife (9,88%) e Belém (9,85%). Belo Horizonte teve taxa de 9,30%, a mesma da média nacional. Ficaram abaixo Rio de Janeiro (7,93%), Brasília (8,27%), Salvador (8,31%) e São Paulo (8,64%).

Isoladamente no mês de agosto, o IPCA-15 foi de 0,89% em agosto, acelerando em relação ao mês anterior (0,72%). Foi a maior taxa para o mês de agosto desde 2002, quando avançou 1%. Foi também a segunda maior taxa para este ano, atrás apenas de março (0,93%). O resultado ficou acima da maioria das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast era de 0,84% para agosto, com intervalo de 0,65% a 0,92%.

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