Polícia

Flanelinhas são presos durante operação policial no Setor Campinas em Goiânia

Da Redação
[email protected]

Treze flanelinhas foram presos em flagrante na manhã da última quarta-feira, durante uma operação conjunta realizada pela Polícia Civil e pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) no Setor Campinas, região central de Goiânia. A ação teve como alvo suspeitos de extorquir motoristas que estacionavam nas imediações da Praça do Camelódromo e ruas adjacentes, exigindo pagamentos indevidos para liberar vagas públicas.
Conforme informou a Polícia Civil, os suspeitos simulavam ser responsáveis pelo serviço de área azul, cobrando dinheiro antecipadamente dos condutores. Mulheres e idosos estavam entre as principais vítimas, frequentemente intimidadas ou ameaçadas caso se recusassem a pagar os valores solicitados, que variavam conforme local e horário.
‘Essas pessoas se autointitulavam ‘donas das ruas’ e simulavam vínculo com o poder público, o que configura usurpação de função pública na forma qualificada’, explicou o delegado Humberto Teófilo, responsável pela Central Geral de Flagrantes.
Ainda segundo o delegado, o grupo já atuava de forma organizada há vários anos. Durante a operação, cadernos de anotações foram apreendidos contendo registros dos valores cobrados e da rotina dos integrantes. ‘Muitos deles têm passagens pela polícia e são considerados de alta periculosidade’, acrescentou Teófilo.
A operação contou com apoio logístico da GCM, que isolou os principais pontos de atuação dos suspeitos.
Os treze detidos foram encaminhados para a delegacia e aguardam audiência de custódia, estando à disposição da Justiça.
Teófilo destacou que o combate à ocupação ilegal do espaço público permanecerá como prioridade das forças de segurança. ‘O espaço urbano é de uso coletivo, e não será permitido que criminosos o transformem em instrumento de extorsão’, afirmou o delegado.
A Polícia Civil informou que novas ações serão realizadas nos próximos dias para desarticular possíveis remanescentes do grupo. ‘Não vamos tolerar qualquer tipo de intimidação ou cobrança indevida por algo que é direito do cidadão’, concluiu.

GED

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo