Política

Em Goiás, tucano Eduardo Leite diz que errou ao votar em Bolsonaro, mas reitera críticas ao PT

Para o governador do Rio Grande do Sul, o Brasil precisa “atacar os problemas não as pessoas”

Na manhã deste sábado, 07, aconteceu um evento do PSDB que reuniu as principais lideranças tucanas do Estado de Goiás com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Eduardo está entre os nomes cotados para disputar a presidência do Brasil pelo PSDB. O gaúcho demonstrou estar otimista com a possibilidade de concorrer a presidência, mesmo sendo pouco conhecido e reiterou críticas a Bolsonaro e ao PT.

Ao lado do presidente do PSDB de Goiás, José Eliton e do vice Marconi Perillo, Eduardo disse que o PSDB tem pré candidatos a presidência com excelente gestão de seus governos e que ele irá apoiar qualquer candidato que a sigla indicar. O gaúcho enfatizou que a escolha do PSDB será baseada no “estilo e a cara que o PSDB quer ter nas próximas eleições”. Um dos seus concorrentes a indicação é o governador de São Paulo, João Doria.

Ao ser questionado sobre como ele pretendia enfrentar Lula (PT) e Bolsonaro (sem partido) nas eleições, Eduardo disse não se preocupar por ainda ser pouco conhecido no país. “A pesquisa diz que os candidatos que lideram tem os mais altos índices de rejeição, ou seja, assim como parte do povo parece estar querendo a eles, parte substancial tá querendo dizer que não quer. Só que essa parte que não quer não sabe ainda dizer quais as alternativas.”

No entanto, o governador acredita que quando esse momento turbulento da pandemia passar e as eleições se aproximarem, o resultado das pesquisas de intenção de voto podem mudar. “Quando começar a aparecer as alternativas, eu tenho confiança que nós vamos conseguir canalizar essa insatisfação da população para a retomada da esperança do futuro do Brasil”, declarou.

O gaúcho de Pelotas também admitiu que errou ao votar em Bolsonaro, mas também diz não concordar com a volta do PT. Ao se referir ao partido que tem como preferido nas intenções de voto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Eduardo disse que os governos petistas trouxeram instabilidades econômicas ao país e que “a volta do PT ao poder seria muito negativo do ponto de vista econômico. Para ele, “tão ruim quanto as denúncias de corrupção era o modelo econômico que foi trabalhado nos governos do PT que gerou 14 milhões de desempregados, gerando a maior recessão de sua história. O país estava quebrado.”, declarou.

Nas eleições de 2018, no segundo turno, Eduardo declarou seu voto a Bolsonaro, que ele se diz arrependido e classificou o governo do atual presidente como “retrocesso civilizatório”. “Errei como erraram milhões de brasileiros junto comigo”, disse e reforçou que “precisamos trabalhar para corrigir esse erro”.

Eduardo recebeu apoio de ambos os ex-governadores de Goiás. José Eliton disse que o gaúcho é um “sopro de esperança para o país” e Marconi Perillo evidenciou que Eduardo é uma pessoa humilde, simples e despojada e que é disso que o país precisa. O atual presidente do PSDB, José Eliton, também afirmou que diante do atual governo Bolsonaro que é “arrogante, incompetente e ignorante” ele espera que Eduardo consiga virar essa página na história do Brasil.

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