A defesa da família, do liberalismo e do legado deixado pela gestão do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) foram destacados pelo governador de Goiás Ronaldo Caiado (UB) no ato realizado na avenida Paulista, em São Paulo (SP), neste domingo (25/02).
Aliado de Bolsonaro, Caiado ressaltou o poder de mobilização do ex-presidente. “Algo indescritível, só quem está aqui viu algo jamais visto no Brasil. Uma liderança que já não ocupa cargo, consegue conclamar as pessoas e garantir público tão expressivo”, disse.
O líder goiano enfatizou ainda pautas defendidas pela direita e o desejo de seguir trabalhando pelo que acredita.
“O Brasil que acredita no direito de propriedade, nos princípios familiares, no combate à criminalidade. Esse é o Brasil que Bolsonaro construiu e nós vamos continuar”, ressaltou Caiado.
A manifestação foi convocada por Bolsonaro em meio às investigações sobre a participação dele em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Ao discursar, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro disse que o país está sendo mal administrado e que sua fé tem sido renovada “diante das injustiças” contra o marido.
Ao falar ao público, Bolsonaro pediu anistia aos presos pelos atos cometidos em 8 de janeiro de 2023. “O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar uma maneira de vivermos em paz, não continuarmos sobressaltados. É, por parte do parlamento brasileiro, uma anistia para os pobres coitados que estão presos em Brasília”, afirmou.
O ex-presidente também se defendeu das acusações de que ele teria tentado dar um golpe de estado. “Bolsonaro queria dar um golpe. Escuto isso desde que assumi. Golpe é sangue na rua, é arma, é conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado, classes empresariais. Isso que é golpe. Nada disso foi feito”, disse.
Antes da manifestação, Caiado e a primeira-dama Gracinha Caiado foram recebidos no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado de São Paulo, pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Também participam do ato os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).