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Educação infantil em Aparecida avança com novas vagas, mas famílias ainda enfrentam dificuldades para conseguir matrícula

Prefeitura amplia rede de CMEIs e atualiza sistema de cadastro, mas moradores relatam longas esperas e cobram mais transparência no processo de alocação

A Educação Infantil em Aparecida de Goiânia tem recebido investimentos importantes, como a construção de novas unidades e convocação de profissionais. No entanto, muitas famílias seguem enfrentando dificuldades para garantir uma vaga para seus filhos, especialmente em bairros com alta demanda.

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), vem adotando medidas para ampliar o acesso à Educação Infantil. O município atualmente conta com 30 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), que atendem crianças de seis meses a cinco anos, oferecendo tanto creche quanto pré-escola.

Entre as ações mais recentes, está a atualização do Cadastro Reserva de vagas, fundamental para organizar a fila de espera e garantir que os dados das famílias estejam corretos. O cadastramento de novos alunos também foi aberto por meio do aplicativo “Matrícula Aparecida”, disponível para celulares Android.

Além disso, a gestão anunciou a construção de novos CMEIs, como o inaugurado no Setor Comendador Walmor, que criou 200 novas vagas. Para reforçar o quadro de profissionais, foram convocados 350 servidores aprovados em processo seletivo, entre professores, pedagogos e agentes educativos.

Apesar dos avanços, a demanda ainda supera a oferta de vagas em diversas regiões do município. Em redes sociais e plataformas como a Ouvidoria Online, pais e responsáveis relatam esperas de até seis meses sem retorno e dificuldades para obter informações claras sobre o andamento da fila.

Mariana Silva, moradora do setor Conde dos Arcos, está cadastrada há mais de sete meses: “Já liguei, fui pessoalmente, acompanho pelo aplicativo, mas continuo sem vaga. Preciso trabalhar, mas não tenho com quem deixar minha filha”, relata.

A SME afirma que está ampliando as vagas conforme disponibilidade orçamentária e que prioriza o atendimento com base em critérios técnicos, como situação de vulnerabilidade e ordem de inscrição.

Órgãos como a Defensoria Pública acompanham os casos e defendem que o acesso à Educação Infantil é um direito previsto na Constituição e deve ser garantido com prioridade.

Serviço:

GED

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