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Despedida emocionada: personalidades se reúnem no velório de Ziraldo

Da Redação
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No último sábado (6), o Brasil perdeu um dos seus maiores talentos artísticos, o cartunista e escritor Ziraldo, aos 91 anos de idade. Neste domingo (7), familiares, amigos e fãs se reuniram em um comovente velório aberto ao público, realizado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, para prestar suas últimas homenagens ao renomado artista.
O velório teve início às 10 horas da manhã, com o sepultamento programado para às 16h30, no mesmo local. Durante as despedidas, diversas figuras conhecidas no cenário nacional compareceram para expressar seus sentimentos de gratidão e admiração por Ziraldo, incluindo a atriz Camila Pitanga.
Em entrevista ao portal G1, Daniela Thomas, uma das filhas do cartunista, refletiu sobre o legado do pai: “Meu pai é uma pessoa cuja obra tem uma grande conexão com as pessoas. Naquelas filas enormes das bienais vinham o avô, o filho e o neto e, às vezes, o bisneto. Todos com um livro esmagado, lido, usado. E isso é lindo”. A trajetória de Ziraldo na arte brasileira é marcada por uma carreira ilustre e multifacetada. Além do seu icônico personagem “O Menino Maluquinho”, suas obras permeiam o universo da arte infantil no país. Seu talento precoce foi evidente desde os seus primeiros trabalhos, publicados aos seis anos de idade no jornal A Folha de Minas.
Graduado em direito pela Faculdade de Direito de Minas Gerais em 1957, Ziraldo iniciou sua jornada no jornalismo, trabalhando em veículos como o Jornal do Brasil e O Cruzeiro, onde se destacou com suas charges políticas.
A criação da “Turma do Pererê” marcou sua incursão nos quadrinhos brasileiros, explorando o rico folclore nacional. Após o período da ditadura militar, fundou o periódico “O Pasquim”, reconhecido pelo seu posicionamento político contundente.
No entanto, sua consagração como autor infantil veio em 1979, com o lançamento de “O Menino Maluquinho”, que se tornou um fenômeno de vendas e cativou gerações de leitores.
A vida e obra de Ziraldo deixam um legado indelével na cultura brasileira, sendo lembrado não apenas como um talentoso artista, mas como um contador de histórias que tocou o coração de milhões de pessoas ao longo de sua carreira. Sua partida deixa saudade, mas seu legado permanecerá vivo através de suas obras atemporais.

GED

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