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Debate sobre Dezembro Verde reforça alerta contra abandono e maus-tratos de animais em Goiás

: Discurso na Assembleia destaca responsabilidade coletiva, defesa da causa animal e necessidade de ampliar ações de conscientização no estado

Por Ana Lucia
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O tom de alerta marcou uma das falas mais enfáticas apresentadas na tribuna da Assembleia Legislativa na última quarta, quando o Dezembro Verde voltou ao centro do debate público. A campanha, que sempre ganha força no encerramento do ano, mobiliza instituições, protetores independentes e o poder público para conscientizar sobre abandono e maus-tratos de animais — práticas que seguem entre os principais desafios enfrentados pela causa animal em Goiás e em todo o país.

Durante o Pequeno Expediente, o deputado Veter Martins dedicou seu discurso ao tema, destacando que o Dezembro Verde deve ser entendido como convocação moral e social. Em sua fala, o parlamentar lembrou que o abandono é um ato de crueldade que expõe vulnerabilidades, mas também reflete a necessidade urgente de ampliar políticas públicas, fortalecer ações educativas e incentivar responsabilidade por parte de tutores. A mensagem reforçou que a proteção animal vai além do resgate imediato: envolve prevenção, acolhimento, legislação eficaz e participação comunitária.

Ao citar que “uma sociedade que fecha os olhos para o sofrimento dos animais falha em sua própria humanidade”, Veter ressaltou que a causa animal precisa ocupar lugar permanente na pauta política. Sua posição ecoa preocupações de entidades e voluntários que atuam diariamente em abrigos e campanhas de resgate, lidando com superlotação, escassez de recursos e aumento de casos de abandono, especialmente no fim do ano.

O parlamentar defendeu ainda que o Dezembro Verde deve ser elevado a um patamar de pacto coletivo, no qual população, gestores e organizações sociais se unam em ações contínuas, e não apenas sazonais. Para ele, a campanha representa oportunidade de refletir sobre responsabilidade, compaixão e dever ético.

O debate reforça que a causa animal permanece como uma das agendas mais sensíveis e urgentes de Goiás, com impactos diretos sobre saúde pública, meio ambiente e convivência social.

GED

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