Crise econômica reacende debates sobre negociação de aluguel

Da Redação
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Com a economia em retração e a inflação em alta, renegociar contratos de aluguel tornou-se um dos grandes desafios enfrentados por inquilinos em todo o país. Em meio a esse cenário, a Lei do Inquilinato volta ao centro das discussões, ao regulamentar direitos e deveres de locadores e locatários e impactar diretamente as tratativas por condições mais justas.
Apesar de não ter sofrido alterações significativas desde as reformas de 2018 e 2020, a legislação continua sendo o principal instrumento para orientar negociações durante períodos de instabilidade econômica.
A turbulência econômica tem influenciado diretamente o mercado de locações.
Em períodos de inflação alta e queda no poder de compra, cresce a pressão por reajustes mais brandos ou até mesmo pela redução temporária do valor do aluguel. Contudo, essa margem para negociação nem sempre está disponível — especialmente em regiões onde a demanda por imóveis permanece aquecida, o que permite aos proprietários manter valores elevados sem grandes dificuldades para substituir inquilinos.