Corte da Selic promete impulsionar consumo em supermercados, afirma economista

O cenário econômico nacional e internacional está sendo moldado por eventos recentes, refletindo diretamente nos mercados financeiros. Nesta terça-feira, 31, o Ibovespa fechou abaixo de 128 mil pontos, sendo fortemente impactado pela queda de mais de 20% nas ações da Gol. Hoje, os futuros americanos apresentam uma tendência de queda, enquanto as bolsas europeias exibem sinais mistos. O aguardo pela decisão das políticas monetárias no Brasil e nos Estados Unidos está definindo o tom dos mercados.
No Brasil, a expectativa gira em torno de um possível corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, levando a Selic para 11,25%. As projeções indicam que não deve haver surpresas nessa decisão. O grande destaque, no entanto, está na decisão do Federal Reserve (Fed), o banco central americano.
Em entrevista exclusiva à repórter Luana Zanobia, Felipe Queiroz, economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados (Apas), destacou a importância do cenário macroeconômico para o setor de supermercados. Segundo Queiroz, um possível corte na Selic pode impulsionar o consumo nesse segmento.
“O corte da Selic pode ser um catalisador positivo para os supermercados. Com taxas de juros mais baixas, os consumidores tendem a ter mais disponibilidade financeira, o que pode se refletir em um aumento nas compras nos supermercados”, afirmou Felipe Queiroz.A análise do economista ressalta a interconexão entre as decisões de política monetária e o comportamento dos consumidores. A Associação Paulista de Supermercados aguarda com otimismo a possibilidade de um ambiente mais favorável para o setor, impulsionando a atividade econômica e gerando reflexos positivos nas prateleiras dos supermercados.
O mercado permanece atento à decisão do Fed, cujas projeções indicam a manutenção dos juros, mas a incerteza sobre a postura do banco em relação ao mercado de trabalho aquecido gera dúvidas sobre os próximos passos nas próximas reuniões.