Responsável pela limpeza e recolhimento de resíduos produzidos nas 187 feiras que ocorrem diariamente em toda a cidade de Goiânia, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) divulgou neste domingo (25/6) um balanço das ações que seguem um plano de varrição para atender os bairros assim que as bancas são retiradas pelos comerciantes. Segundo a pasta, em alguns pontos os garis chegam a recolher até sete toneladas de lixo e resíduos como caixas de madeiras, cascas de frutas, verduras, palhas e restos de alimentos.
A Feira Hippie, por exemplo, produz média de sete toneladas de resíduos, enquanto a da Vila Nova chega a quatro toneladas. Existem também bairros que recebem feiras livres mais de uma vez na semana, a exemplo do Setor Fama, que tem evento nas segundas-feiras e aos sábados.
O serviço é iniciado logo que a feira termina, devido à necessidade de liberar o trânsito de veículos e evitar o acúmulo de resíduos orgânicos. O trabalho se estende por toda a rua ocupada pela feira, incluindo as calçadas e sarjetas. Depois dos resíduos ensacados, equipes da coleta orgânica fazem o recolhimento. “O objetivo nesse serviço em específico é a rapidez, pois as feiras geram muita sujeira e as ruas precisam ser liberadas para uso da comunidade”, informa o presidente da Comurg, Alisson Borges.
Ele destaca que as feiras de Goiânia representam patrimônio da cidade e são boas fontes de renda, tanto para os que moram no grande centro urbano, como também para produtores da área rural do município. “Mais do que comércio, a feira é um espaço de convivência, por isso reúne muitas pessoas. Pedimos aos frequentadores e comerciantes que mantenham bons hábitos, bem como o de jogar o lixo nas lixeiras”, diz Alisson.