Cidades

Comércio entre Brasil e Ásia é discutido em debate virtual

Marcos Jank foi o convidado do LIDE Goiás para o bate papo

A China é o principal comprador de alimentos do Brasil. O Sul e o  Sudeste do continente asiático concentram mais de 51% da população mundial e a China se destaca. O país possui a maior fatia de pessoas na classe média do mundo decorrente do crescimento da urbanização. “É um forte mercado para uma infinidade de produtos, principalmente alimentos”, pontua Marcos Jank, da International Food Policy Research Institute (IFPRI), um dos maiores especialistas nas relações Brasil X Ásia, em bate papo digital com empresários do LIDE Goiás.

Jank ainda complementa que além da China, outros países da região seguem em alto crescimento. Muitas ainda muito rurais e ainda passarão  pelo movimento de  urbanização e precisarão de produtos do agronegócio brasileiro. Hoje, mais de 60% do que o Brasil exporta é para a Ásia, em especial para a  China e Hong Kong.  Os produtos mais comercializados são carnes em geral, algodão e soja.

Outro forte mercado na Ásia é a Índia, o país também caminha para ser um forte mercado para o agronegócio brasileiro em um futuro não tão distante.

Relações internacionais

Para o especialista é um erro do atual governo brasileiro pensar em atacar a China politicamente para se alinhar mais aos Estados Unidos. A China e os Estados Unidos vivem uma guerra comercial grave e, isso, pode prejudicar o agronegócio. “É importante estar bem com ambos, principalmente a China que é e ainda será por muito tempo a principal parceira comercial do Brasil”, pontua.

Já sobre a atual taxa de câmbio, com oscilações constantes, alta volatilidade representa uma situação positiva para  o agronegócio. Porém, Jank acredita que essa instabilidade cambial é negativa por um longo período, já que compromete o planejamento de produção das várias cadeias produtivas do setor.

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