Centro-Oeste cresce e se destaca no cenário econômico brasileiro
Da Redação
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O número de empresas que atuam no Centro-Oeste cresceu 31% entre 2015 e 2024, de 1,5 milhão para 2 milhões, impulsionado pelo crescimento econômico da região, segundo dados do IPC Maps, divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo. Goiás tem sido um dos grandes destaques, atraindo investimentos bilionários nos últimos anos.
O agronegócio, carro-chefe do Centro-Oeste, deve ajudar a região a ser a única do país a acelerar o crescimento econômico neste ano, conforme estimativa da consultoria Tendências. A previsão é que o Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e do Distrito Federal avance 2,8% em 2025, após crescimento estimado de 2% em 2024.
A safra agrícola do Centro-Oeste deve bater um novo recorde, com 322,2 milhões de toneladas, um aumento de 8,1% em relação à safra de 2023/2024, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A participação da região na produção brasileira de grãos é de 50%.
Além do agronegócio, investimentos em setores industriais como alimentos, biocombustíveis e celulose têm impulsionado a economia da região. Em 2024, o PIB da indústria do Centro-Oeste deve ter crescido 3,6%.
Empresas como a Votorantim Cimentos e a montadora Caoa estão investindo significativamente na região. A Votorantim Cimentos está ampliando sua fábrica em Edealina (GO) com um investimento de R$ 200 milhões, enquanto a Caoa, em Anápolis (GO), investiu R$ 3 bilhões, triplicando o número de funcionários para 6 mil.
No setor imobiliário, Goiânia se destaca no Índice de Demanda Imobiliária, ocupando posições de liderança nos segmentos de padrão econômico, médio e alto padrão. Em 2024, foram vendidos 24,9 mil imóveis novos na região, representando 6,4% das vendas nacionais.
O potencial de consumo da região atingiu R$ 660 bilhões, equivalente a 9% da participação do país, um crescimento expressivo em relação aos R$ 313 bilhões registrados em 2015, quando representava 8,3% do consumo nacional.
