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Celular proibido nas escolas de Goiás: nova regra exige mudanças imediatas

A partir de uma regulamentação estadual, escolas públicas e privadas de Goiás têm 180 dias para implementar regras mais rígidas sobre o uso de celulares em sala de aula. A decisão segue a lei federal sancionada recentemente e visa reduzir distrações e melhorar o desempenho dos alunos no estado.

A medida exige que cada escola adapte seu regimento interno, determinando como será feita a fiscalização. A norma permite que os dispositivos sejam mantidos desligados dentro das mochilas, mas proíbe o uso durante as aulas. O recolhimento dos aparelhos pelos professores dependerá da assinatura de um termo de consentimento pelos responsáveis.

Além da proibição geral, a regra estabelece exceções para o uso pedagógico, mediante autorização do professor, e para estudantes com deficiência que necessitem de tecnologias assistivas. Também será permitido o uso para monitoramento de saúde e emergências familiares.

O descumprimento da norma poderá levar a sanções, que vão desde advertências até suspensão, conforme o regimento interno de cada escola. As unidades de ensino também deverão promover ações educativas para conscientizar alunos sobre os impactos do uso excessivo de telas e os riscos da nomofobia, o medo irracional de ficar sem o celular.

Pais e responsáveis em Goiás divergem sobre a decisão. Enquanto alguns apoiam a iniciativa por acreditar que ajudará na concentração dos alunos, outros temem que a restrição impeça a comunicação em casos de emergência.

Diretores de escolas já avaliam estratégias para a adaptação. Algumas unidades adotaram a guarda coletiva dos aparelhos em caixas trancadas, enquanto outras incentivam os alunos a deixarem os celulares em casa. Com o prazo de implementação já em andamento, a expectativa é que os impactos da nova regra sejam observados nos próximos meses em todo o estado de Goiás.

GED

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