Política

Candidato Vilmar Rocha defende maiores investimentos na Educação Básica

O candidato ao Senado por Goiás, Vilmar Rocha (PSD), promete que vai trabalhar em função da melhoria da qualidade da Educação Básica no Brasil, sobretudo na Infantil (para crianças de zero a cinco anos de idade) e na Fundamental (que vai do 1º ao 9º ano).

“O foco no Ensino Superior foi correto e resolvemos a questão do acesso às universidade, da interiorização, das cotas e dos financiamentos e bolsas para pessoas de baixa renda, mas agora temos de olhar para nossas crianças e fazer uma intervenção profunda na melhoria da qualidade do Ensino Básico”, disse o candidato à Fonte TV, na semana passada.

Vilmar destaca que, no Brasil, a educação é obrigatória somente a partir dos 4 anos de idade, mas que o poder público deve garantir vagas em creches para famílias que desejarem matricular os filhos de 0 a 3 anos, mas isso não acontece.

“Há um déficit enorme de vagas em creches no Brasil e em Goiás não é diferente”, alerta. “Um recente levantamento do Instituto Rui Barbosa aponta que apenas 8 dos 246 municípios goianos atendem 50% ou mais das crianças com até 3 anos de idade. Em Goiânia, apenas 22% das crianças nessa faixa etária são atendidas por creches. Em Senador Canedo, 21%. Em Anápolis, 16% e, em Aparecida, menos de 10%”, completou.

Diante desse quadro, Vilmar Rocha afirma que é fundamental uma política pública estruturante que garanta o acesso às creches. “Além disso, estudos comprovam que o investimento nos primeiros cinco anos de vida das crianças pode aumentar em até 60% a renda da população, com a melhor qualificação, e reduzir problemas de baixa escolaridade, violência e mortalidade infantil”.

Federalização de escolas
Vilmar também pretende discutir a federalização de escolas municipais. “O Ensino Básico é de responsabilidade das prefeituras, mas sabemos que muitas não tem condições de oferecer uma educação de qualidade”, justificou.

“A ideia seria, então, federalizar, de forma pontual e voluntária, as escolas que não atenderem determinados critérios e não conseguirem implantar os modelos educacionais preconizados pelo MEC. Ou seja, o Governo Federal assume a gestão por um período, faz as intervenções e melhorias necessárias e, depois de um tempo, devolve para as prefeituras”.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo