Caiado afirma que candidatos da direita enfrentarão “máquina de destruir” do PT em 2026

O governador de Goiás e pré-candidato à presidência da República, Ronaldo Caiado (União Brasil), declarou nesta terça-feira (2) que os concorrentes da direita terão um desafio importante em 2026: enfrentar a “máquina de destruir” do Partido dos Trabalhadores (PT) e do presidente Lula.
Caiado participou de compromissos em Belo Horizonte (MG), onde se reuniu com o governador Romeu Zema (Novo) na Cidade Administrativa. O encontro teve como objetivo discutir suas pré-candidaturas para as eleições de 2026, já que ambos pretendem disputar o pleito presidencial.
Durante a entrevista, Caiado ressaltou que os candidatos de direita enfrentarão dificuldade para se projetar nacionalmente. “No 1º turno, todos nós temos o grande problema de não sermos conhecidos em todo o Brasil. Outro problema é enfrentar a máquina do governo federal, que terá um candidato e vai atuar pelos próximos quatorze meses. Já imaginou a máquina de destruir, que é a máquina do governo petista?”, afirmou.
Além da reunião com Zema, Caiado também encontrou o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Martins Leite (MDB), e membros da mesa diretora. No período da tarde, participou de um encontro empresarial na região oeste da capital mineira.
O governador de Goiás se lançou como pré-candidato à presidência em abril de 2025, durante cerimônia em Salvador, ao lado de políticos como o senador Sérgio Moro (União Brasil), o prefeito de Salvador, Bruno Reis, e o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel.
Graduado em medicina, Ronaldo Caiado tem 75 anos e ocupa o cargo de governador de Goiás desde 2019. Antes disso, foi senador e deputado federal por cinco mandatos. Em sua carreira política, Caiado tem buscado consolidar sua presença no cenário nacional, defendendo pautas liberais e críticas ao governo federal.
O encontro com Zema também reforça a intenção de articulação entre governadores da direita, visando fortalecer a base política para a disputa presidencial do próximo ano. Analistas políticos destacam que a estratégia inclui ampliar a visibilidade nacional, construir alianças regionais e enfrentar desafios como a gestão de adversários consolidados em nível federal.