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Blake Lively pede R$ 922 milhões por campanha difamatória e acusa Justin Baldoni de prejudicar sua imagem durante promoção de “É Assim Que Acaba”

Atriz alega ter sofrido perdas milionárias em marcas próprias e danos à reputação; defesa do coprotagonista nega acusações e diz que não houve assédio nem difamação

A atriz Blake Lively entrou com uma ação judicial milionária contra o ator e diretor Justin Baldoni, seu coprotagonista no filme “É Assim Que Acaba” (It Ends With Us). Segundo os advogados da estrela, Baldoni teria orquestrado uma campanha difamatória contra ela durante o período de divulgação do longa, o que teria causado prejuízos estimados em US$ 161 milhões, cerca de R$ 922 milhões na cotação atual.


Perdas milionárias

De acordo com o processo, Blake Lively sofreu impactos diretos em sua carreira e em seus negócios pessoais. O documento lista perdas de US$ 56,2 milhões (R$ 322 milhões) em ganhos profissionais ligados a atuação, produção e palestras, além de prejuízos de US$ 49 milhões (R$ 281 milhões) na marca de maquiagem Blake Brown e de US$ 22 milhões (R$ 126 milhões) na marca de bebidas Betty Buzz.

A atriz também pede uma indenização de US$ 34 milhões (R$ 195 milhões) por danos à reputação, com base em uma análise feita por peritos que identificou mais de 65 milhões de comentários negativos sobre seu nome em redes sociais.

O advogado Gregory Doll, que representa Lively, afirmou que o valor serve como “uma forma de chamar atenção para a gravidade do caso”. “Trata-se de estabelecer uma quantia significativa o bastante para que a outra parte perceba a necessidade de buscar um acordo justo”, explicou o representante.


Acusações e reações

A defesa de Justin Baldoni, por sua vez, rejeitou as alegações e afirmou que o ator nunca promoveu qualquer tipo de assédio ou campanha de difamação contra Lively. Segundo o advogado David Shebeko, “a decisão do tribunal sobre a moção de rejeição não afeta em nada a verdade de que não houve assédio, tampouco compromete a forte defesa contra essas alegações infundadas”.

O caso se intensificou após a imprensa norte-americana divulgar que Baldoni havia movido uma ação paralela de US$ 400 milhões (R$ 2,3 bilhões) contra Lively, alegando que sua imagem fora prejudicada por falsas acusações. No entanto, a Justiça norte-americana rejeitou essa ação em junho, deixando Baldoni em desvantagem no embate judicial.


Taylor Swift é citada no processo

Um ponto curioso do processo é a menção à cantora Taylor Swift, amiga próxima de Blake Lively. A equipe jurídica de Baldoni havia indicado a possibilidade de convocá-la como testemunha, o que foi interpretado pelos advogados da atriz como “manobra publicitária”.

Em comunicado, o advogado de Swift, Douglas Baldridge, esclareceu que a artista “não tem qualquer envolvimento com o caso” e que só testemunharia se fosse formalmente intimada. Ele frisou ainda que a participação da cantora no filme se limitou à autorização do uso de uma música de sua autoria, “My Tears Ricochet”, na trilha sonora.

“Essa intimação parece ter sido projetada apenas para usar o nome de Taylor Swift e gerar manchetes sensacionalistas, desviando o foco do mérito do caso”, declarou Baldridge.


Baldoni e Lively sob os holofotes

A disputa judicial entre os dois artistas, que dividiram a tela em uma das adaptações mais aguardadas de 2025, transformou-se em um dos casos mais comentados de Hollywood neste ano. O filme, baseado no livro homônimo de Colleen Hoover, retrata um relacionamento marcado por violência doméstica — ironicamente, tema que agora ronda os bastidores da produção.

Enquanto o processo segue em fase de coleta de provas, os dois continuam afastados dos holofotes. Lively tem evitado aparições públicas, enquanto Baldoni mantém discrição nas redes sociais.

GED

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