Banda misteriosa lança dois álbuns e levanta debate sobre inteligência artificial

Da Redação
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O grupo The Velvet Sundown surpreendeu o mercado musical ao lançar dois álbuns em menos de três semanas. O primeiro, Floating On Echoes, chegou às plataformas no último dia 5 de junho. Já Dust and Silence, segundo trabalho da banda, foi lançado no último dia 20. Com um som que mistura rock psicodélico e melodias suaves, a banda rapidamente ultrapassou 500 mil ouvintes mensais no Spotify, mesmo com um estilo que alguns críticos classificam como “genérico”.
O que poderia ser apenas mais um fenômeno musical ganhou novos contornos ao longo desta semana: afinal, a banda realmente existe? A dúvida surgiu quando internautas perceberam que não há registros dos integrantes em redes sociais ou veículos especializados. Além disso, as imagens postadas no perfil recém-criado da banda no Instagram aparentam ter sido geradas por inteligência artificial.
No perfil do Spotify, os quatro integrantes são apresentados com nome e função: Gabe Farrow (voz e teclado), Lennie West (guitarra), Milo Rains (baixo) e Orion ‘Rio’ Del Mar (percussão). Este último é descrito como um “espírito livre”, o que adiciona ainda mais mistério à formação.
A plataforma Deezer foi além e incluiu um aviso nas faixas da banda: “algumas canções deste álbum podem conter ferramentas de inteligência artificial”. Já o Spotify, até o momento, não indica o uso de IA nos conteúdos.
O público está dividido. Nos comentários, há desde elogios à sonoridade das músicas até críticas severas sobre a possibilidade de a banda ser inteiramente gerada por inteligência artificial. “A arte morreu”, comentou um usuário.
Outro escreveu: “Espero que seja só marketing, e que a banda seja de verdade”.
Enquanto isso, um terceiro álbum já tem data para chegar: 14 de julho. Caso se confirme o uso integral de IA, The Velvet Sundown pode se tornar um marco na discussão sobre autenticidade e criação artística na era digital.