Artigo: O apelo de quem precisa do professor de apoio
Maia de Oliveira ao lado de sua filha Margarida Maia de 12 anos, diagnosticada com Síndrome de Down, que necessita de acompanhamento do professor de apoio
Sou, Síndrome de Down, mas para muitos, sou aluno especial, para outros pessoa portadora de deficiência. Na sala sou esquecido por algum professor regente, em todas as atividades quanto aluno, lembram quando alguém pergunta quantos alunos você tem, tenho 29 e 3 especiais, especiais em que sentido por ter uma síndrome ou por ter dó de mim, mas acho que dó não e, simultaneamente, esquece-me em um canto da sala de aula; achando que não percebi que não ganhei a tarefa, prova e qualquer outra atividade igual aos dos colegas considerados “normais”, eu também preciso de atividades adaptadas ou não, para o meu desenvolvimento intelectual.
A vez consigo cobrar do professor regente a minha atividade, mas o que ele faz pega uma folha em branco e alguns lápis de cor e coloca na minha mesa. E nesta hora que me sinto normal e como todo cidadão, com seu direito público subjetivo violado, vou contar por que sinto-me normal, meu coração chora em ver a indiferença, meus olhos enchem de lagrimas, até mesmo lagrimas cai dos meus alhos; o meu sangue não é especial, não e colorido iguais os lápis de cor que o professor colocou na mesa, achando que só quero rabiscar.
Também sou normal; quando acho que aquele rapaz; bonito; do sorriso alvo mais que a neve; da fala mansa; seria o meu grande amor, todos amam e querem ser amado; mas apenas fingia querer ser meu namorado; para abusar de mim. Mas tem um ditado popular que fala pássaro de plumagem diferentes não anda juntos, isso e só um ditado; na realidade e outra coisa, principalmente para mim; estou sempre precisando de pássaro de plumagem diferente; talvez a vida toda.
Precisamos abrir as asas para o que óbvio, preciso do professor de apoio, do cuidador, então peso as pessoas que não querem andar e nem se colocar no lugar de quem sempre diferiu e o mesmo tempo fazendo a diferença na sala de aula. Se coloque no lugar do outro Quando você que está lendo este apelo, for atravessar a rua; fingi ser cego, e sentira que precisa de alguém diferente de você, assim sou eu, preciso do professor de apoio, pessoa formada e especializado, que preocupa, com desenvolvimento físico, motor, leitura e escrita, não esquece do seu aluno, no canto de uma sala de aula da hora que entra na hora que sai.
Na televisão apareceu um moço bonito; da fala convencedora dizendo que quem sabe de Física e o professor regente e não o professor de apoio, concordo que ele sabe, pois ele estudo e se formou, mas quem sabe adaptar as atividades ao meu nível ou, síndrome e ele o apoio, sem ele, serei na sala de aula, não só aquele aluno que o professor de física, matemática, etc.; com as salas cheias, dizendo tenho 29 alunos e 3 especiais, passarei a ser apenas números.
Mas não só desta estatísticas mas também dos números dos alunos que não vão à escola por não ter apoio do Estado ou da Constituição, direito violados por quem não se coloca no lugar do outro.
Com diz a BNCC: Essa competência aborda o desenvolvimento social da criança e do jovem, propondo posturas e atitudes que devem ter em relação ao outro. Fala da necessidade de compreender, de ser solidário, de dialogar e de colaborar com todos, respeitando a diversidade social, econômica, política e cultural.