Aparecida terá nova Casa de Acolhida; prefeitura quer dobrar capacidade de atendimento
A Prefeitura de Aparecida de Goiânia promete dobrar o atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e/ou em situação de vulnerabilidade social. Para isso, uma nova Casa de Acolhida será construída na cidade.
A Ordem de Serviço foi assinada pelo prefeito Vilmar Mariano (MDB) e pela primeira-dama e secretaria de Assistência Social, Sulnara Santana, na última segunda-feira, 25.
Crianças e adolescentes que precisam de acolhimento são atendidos em um espaço alugado pela administração municipal. Com a sede própria, que deve ficar pronta em um prazo de até sete meses, a prefeitura projeta não apenas ampliar, mas também melhorar o atendimento. Por questões de segurança, a Secretaria de Assistência Social não divulga o local onde a Casa da Acolhida será construída.
“Essa é uma obra de importância ímpar para garantir a segurança de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica em Aparecida. Esse é o nosso papel à frente da Secretaria de Assistência Social e essa assinatura representa mais um passo importante do município no combate a violência e na promoção dos direitos das crianças e dos adolescentes”, afirmou a secretária Sulnara Santana.
Ainda de acordo com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, o novo espaço vai oferecer ambiente seguro para acolher crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade familiar e social. O projeto prevê ainda instalações modernas em uma área com mais de 1000 m².
O prefeito Vilmar Mariano também lembrou que o espaço será importante para acolher as crianças vítimas de algum tipo de violação de direito.
“A cidade cresce em todas as áreas, nossa população cresce e também estamos ampliando a capacidade de atendimento para as crianças e adolescentes que precisam de acolhimento”, enfatizou durante assinatura da Ordem de Serviço.
O promotor de justiça Márcio do Nascimento destaca que a Casa de Acolhida tem um impacto positivo para Aparecida. “Isso é dar dignidade para as crianças quando há a necessidade de retirarmos elas da família até que elas possam ser reintegradas ou tomadas outras medidas judiciais. É importante ter um espaço onde elas se sintam protegidas e respeitadas e bem atendidas”, pontuou.
