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AGM discute com Secretário da Saúde pagamentos em atraso aos municípios

Desde o início do ano, com a mudança no comando do Governo Estadual, a Associação Goiana de Municípios (AGM) vem mantendo constantes reuniões com secretários estaduais visando a solução de pendências no repasse de recursos aos municípios. Após encontro com o Secretário de Governo, Ernesto Roller, quando tratou da continuidade de execução do programa Goiás na Frente, e com a secretária Estadual da Educação, Fátima Gavioli, quando se discutiu o repasse das parcelas do transporte escolar e liberação dos ônibus obtidos pelas prefeituras através de recursos de emendas parlamentares, o presidente da AGM Paulo Sérgio de Rezende (Paulinho) foi recebido em audiência pelo secretário estadual da Saúde, Ismael Alexandrino. Há bastante tempo a associação vinha tentando o agendamento desse encontro. Também integraram a comissão os prefeitos Rogério Troncoso (Morrinhos), Pedro Fernandes (Porangatu), Mateus Félix (Santa Cruz de Goiás) e Kelton Pinheiro (Bonfinópolis).

A AGM entregou ao secretário um oficio relatando a situação difícil enfrentada pelos municípios devido a uma dívida estadual no setor de saúde acumulada em 13 parcelas atingindo ao montante de R$ 146.854.593,60 milhões referentes ao Programa de Saúde da Família (PSF), farmácias e SAMU.

Segundo o presidente Paulinho a reunião foi positiva “pelo fato de se promover um diálogo franco e aberto e de se obter informações sobre o comportamento do Governo quanto ao cumprimento dos repasses no setor de saúde à partir de agora, mas com relação aos pagamentos em atraso, a noticia não foi nada animadora”.

O secretário fez uma explanação da situação financeira do Estado no momento, que segundo ele é “crítica” e se comprometeu em promover os repasses em dia a partir desse ano. Mas quanto aos recursos em atraso não foi feita nenhuma previsão. Apenas a informação de que essa é uma prioridade da gestão estadual e que tudo vai depender do fluxo de caixa do Estado.

“Vamos continuar dialogando com todos os secretários do Governo na tentativa de atualizar esses repasses o quanto antes, pois os municípios já atingiram o limite máximo suportável da crise financeira”, salientou o presidente da AGM. Assessoria de Comunicação da AGM

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