Ações da Casas Bahia desabam e investidores enfrentam incertezas

Da Redação
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As ações da Casas Bahia fecharam a R$ 3,03 na última quarta-feira, 3 de julho, o menor valor em quatro meses. A queda acentuada reflete a crise de confiança que se instalou desde que Michael Klein, herdeiro do fundador, cancelou sua tentativa de retomar o comando do conselho.
Em abril, o empresário recuou de uma assembleia que poderia mudar a liderança da companhia, o que derrubou os papéis em mais de 14% em um único dia. Desde então, os minoritários amargam perdas crescentes. Em junho, o conselho aprovou a antecipação da conversão de debêntures de Bradesco e Banco do Brasil, o que vai diluir em até 80% os atuais acionistas.
A medida é vista como necessária para reduzir o alto endividamento.
O cenário se agravou com o repasse do controle futuro para a gestora Mapa Capital, que ainda não detalhou seus planos para a empresa. A insegurança gerada tem pressionado ainda mais o valor de mercado da companhia, que já perdeu 33,7% desde o anúncio das debêntures, em julho de 2024.