A perda de popularidade de Bolsonaro é irreversível, segundo especialista
Pesquisa após pesquisa, o atual presidente do país vem perdendo cada vez mais popularidade
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Com a disputa eleitoral de 2022 se aproximando cada vez mais, especialistas começam a avaliar e a palpitar a respeito sobre como será o clima eleitoral. Para o publicitário e especialista em marketing político, Janiel Kempers, Jair Bolsonaro (PL) enfrentará o grande desafio de restaurar sua antiga popularidade que o elegeu em 2018.
Na última pesquisa feita pela Modal/Mais, entre os dias 17 e 21 de janeiro de 2022, com cerca de 2 mil pessoas, Bolsonaro chega a empatar com Ciro, em um cenário de segundo turno, sem considerar o ex-presidente Lula. “A medida que os adversários passarem a explorar os pontos negativos da gestão de Bolsonaro, principalmente questões econômicas e sanitárias, a queda nas pesquisas será ainda maior”, pontua Kempers.
O levantamento da Modal/Mais, que tem grau de confiança de 95%, segundo o instituto, e foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostrou o seguinte cenário: Lula aparece com 36,9% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro (31,4%), Moro (8,5%), Ciro (5,6%), Doria (2,4%) e André Janones (Avante) (1,8%). Os demais pontuaram abaixo de 1%.
Com uma gestão marcada por polêmicas e duras críticas, Bolsonaro terá os próximos meses para tentar reverter essa situação, o que, para Kempers, não será possível. “Eu acredito que isso seja quase irreversível. Ele [Bolsonaro] terá que consertar em oito meses o que ele estragou em três anos. Decisões erradas e brigas desnecessárias são fatores que o colocaram nessa situação, infelizmente não dá pra voltar no tempo”, avaliou.