Economia & Negócios

Combustíveis podem ficar mais baratos nas próximas semanas

Da Redação
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O preço da gasolina e do diesel pode cair nas próximas semanas, caso o valor do petróleo no mercado internacional continue em estabilidade. A previsão foi feita nesta segunda-feira (7) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante participação na cúpula do Brics, no Rio de Janeiro.
Segundo ele, a recente redução das tensões geopolíticas envolvendo Israel e Irã contribuiu para uma queda no preço do barril de petróleo, o que pode gerar reflexos positivos para os consumidores brasileiros. A cotação do petróleo tipo Brent, referência internacional, recuou nos últimos dias após semanas de alta impulsionada por conflitos no Oriente Médio.
Silveira explicou que, com a diminuição do risco no cenário externo, os preços podem se manter estáveis, o que abre espaço para eventuais reduções nos valores praticados pelas distribuidoras e revendedoras de combustíveis no país.
Especialistas do setor também apontam que a cotação do dólar e a política de preços da Petrobras serão fatores determinantes para definir o repasse das variações ao consumidor final. Atualmente, a estatal considera os preços do petróleo no exterior, os custos de importação e o câmbio como base para reajustes.Mesmo com a sinalização de queda, analistas alertam que o repasse para as bombas nem sempre ocorre de forma imediata. A concorrência entre postos e as margens de lucro de cada etapa da cadeia também influenciam o valor final ao motorista.

Mercado acompanha os próximos dias

O mercado de combustíveis deve continuar atento aos desdobramentos internacionais. Caso o cenário de estabilidade do petróleo se confirme, é possível que o consumidor perceba os efeitos já na segunda quinzena de julho.
Além disso, o período de férias escolares, que aumenta o consumo de combustíveis nas estradas, pode influenciar a demanda e manter os preços em patamar elevado mesmo diante de eventuais reduções no custo da matéria-prima.
Por isso, o comportamento do mercado nas próximas semanas será fundamental para definir se haverá, de fato, alívio no bolso dos consumidores brasileiros.

GED

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