Mundo

Tiroteio na Universidade Estadual da Flórida deixa mortos e feridos

Da Redação
[email protected]

Um homem foi preso nesta quinta-feira (17) suspeito de ser o responsável por um ataque a tiros que atingiu estudantes e funcionários da Universidade Estadual da Flórida (FSU), em Tallahassee. Segundo a Associated Press, ao menos seis pessoas foram hospitalizadas, uma delas em estado grave. A rede NBC informou que uma pessoa morreu em decorrência dos disparos, o que levou a universidade a emitir um alerta pedindo que os alunos buscassem abrigo imediatamente.
“Tranquem e fiquem longe de todas as portas e janelas e estejam preparados para tomar medidas de proteção adicionais”, dizia a mensagem enviada pela direção da universidade.
As vítimas foram encaminhadas ao Tallahassee Memorial Healthcare, onde seguem recebendo atendimento médico, conforme comunicado do hospital divulgado à tarde.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram momentos de pânico, com estudantes se escondendo em salas de aula e sendo escoltados por policiais. Em um dos registros, um aluno que estava em um prédio vizinho ao local dos disparos filmou o momento em que era retirado pela polícia. Outras imagens mostram um dos atiradores disparando contra estudantes em plena luz do dia.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou o ataque ao abrir uma reunião com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, na Casa Branca. “É uma coisa horrível. É horrível que coisas assim aconteçam”, disse.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, também se manifestou nas redes sociais. “Nossas orações estão com nossa família da FSU e as autoridades estaduais estão respondendo ativamente”, escreveu.
A Universidade Estadual da Flórida, onde o tiroteio ocorreu, é uma das 12 universidades públicas do estado e tem cerca de 44.300 alunos matriculados, segundo o boletim de 2024. O campus principal fica a poucos minutos do Capitólio estadual.
Estudantes relataram momentos de desespero. McKenzie Heeter, aluna do terceiro ano, afirmou ter visto o atirador saindo de um carro laranja com um rifle. “Eu estava andando na rua quando um cara saiu com um rifle e atirou na minha direção. Depois pegou uma pistola e atirou em uma mulher. Foi aí que eu comecei a correr”, contou.
Outra estudante, Daniella Streety, disse ter ouvido os tiros por volta do meio-dia, horário local, dentro do Sindicato dos Estudantes, um dos locais mais movimentados do campus. Ela relatou ter visto um aluno sendo carregado em uma maca e outro transportado em uma cadeira de escritório até a rua, para ser levado por uma ambulância.
Ryan Cedergren, de 21 anos, contou que se escondeu com cerca de 30 pessoas na pista de boliche no subsolo do sindicato estudantil, após ver estudantes correndo de um bar próximo ao local dos tiros.

GED

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo