Saúde de Aparecida realiza tradicional caminhada de apoio à Luta Antimanicomial

Da Redação
Polliana Martins
Para ressaltar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, movimento iniciado no Brasil na década de 1970 e celebrado em 18 de maio, a Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) promoveu nesta última quinta-feira, uma caminhada reunindo profissionais, usuários da rede municipal de Saúde Mental e seus familiares.
Para garantir a segurança dos pedestres, toda a movimentação foi escoltada por agentes da Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito (SMTA).
Na caminhada, que já é tradicional na cidade e realizada pela Coordenação de Saúde Mental da SMS, dezenas de pessoas de todas as idades percorreram o trajeto entre o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Bem Me Quer, no Residencial Anhambi, até a Praça 1102, no Jardim Tiradentes.
Ao longo do caminho, os participantes distribuíram panfletos educativos, repetiram palavras de ordem e levaram cartazes com frases motivacionais e em defesa de tratamentos humanizados e inclusivos.
No final da caminhada, todos participaram de um lanche comunitário com quitandas e frutas frescas, além de participarem de ginástica coletiva e brincadeiras.

Cuidados adequados e cidadania
Eliane Rosa Guimarães participou da caminhada com o filho Danyllo, de 9 anos, que é usuário do CAPS Infantil há meses. Ela contou que o tratamento do menino o ajudou na escola e no convívio social. “Vejo a evolução dele. Conseguimos rápido o tratamento, foi bem acolhido no mesmo dia e tenho conseguido outros benefícios.
No CAPS passei a conhecer meus direitos e dos meus filhos, explicaram muitas coisas para mim, então estou aqui também para saber mais porque tenho uma filha que tem depressão e faz acompanhamento em casa com medicamento. Ela já foi internada uma vez e vim conversar, perguntar, entender mais sobre isso. ”
Luta Antimanicomial
No Brasil, 18 de maio é o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, data criada em 1987 para expandir o debate e mudar a concepção da loucura e da Saúde Mental. Com o lema “por uma sociedade sem manicômios” e com o propósito de lutar pela promoção da autonomia e cidadania dos pacientes, o movimento também atua para que não se repitam práticas do passado tais como eletrochoque, encarceramento e lobotomia.



