“A caneta do presidente é mais forte do que qualquer fuzil”, diz Caiado sobre crime organizado
Em entrevista à Record News, governador defende líder com "independência moral" para combater a criminalidade e resgatar a soberania brasileira
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) afirmou que a autoridade legal do presidente da República deve se sobrepor a qualquer organização criminosa. “A caneta do presidente é mais forte do que qualquer fuzil de miliciano ou de faccionado”, disse em entrevista à Record News. Pré-candidato ao Palácio do Planalto, ele destacou avanços obtidos em Goiás como justificativa para defender uma eleição que priorize “independência moral”.
Segundo Caiado, a firmeza no comando do Executivo é fundamental para restaurar a soberania do país e garantir segurança à população. Ele citou os altos índices de aprovação popular e resultados consolidados na área de segurança pública, onde Goiás registra reduções sucessivas nos indicadores criminais — algumas delas superiores a 90%.
Segurança pública como eixo de governo
Durante uma rodada de entrevistas, incluindo participação no Jornal Goiás Record, o governador reforçou que integrar, equipar e comandar as forças policiais é o caminho mais eficiente para enfrentar o crime organizado. Em crítica aos governos Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que, naquele período, o crime cresceu “em proporção exponencial” e encontrou ambiente favorável para se fortalecer.
Retorno à agenda pública e críticas à União
Recém-recuperado de um procedimento cardíaco, Caiado voltou à cena pública participando de audiência na Câmara dos Deputados sobre a PEC da Segurança Pública. Ao comentar o texto em análise, disse que o governo federal tem sido complacente e que a violência é hoje a principal preocupação dos brasileiros. Ele mencionou a expansão de facções e sua ameaça à soberania nacional como um dos maiores desafios atuais.
Balanço de gestão e legado social
Em tom de balanço administrativo, Caiado destacou que considera o foco social o principal legado de seu governo. “O maior legado que eu deixo é cuidar das pessoas”, afirmou, citando avanços na educação, redução da pobreza, infraestrutura, inovação tecnológica e regionalização da saúde. Disse ainda buscar sempre que “os cidadãos se sentissem orgulhosos de morar no Estado de Goiás”.
Sucessão em 2026 e perspectivas
Com a previsão de deixar o cargo em março de 2026 para a posse do vice-governador Daniel Vilela (MDB), Caiado afirmou seguir comprometido com os goianos enquanto se recupera de cirurgia. Disse estar “evoluindo bem” no pós-operatório e que o próximo ano será dedicado principalmente a obras estruturantes, após o estado alcançar equilíbrio orçamentário.



