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Goiás sobe ao 2º lugar em liberdade econômica e se consolida entre os estados mais competitivos do país

Levantamento divulgado na última quinta, dia 13, aponta crescimento de 30,5% no Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE), colocando o estado atrás apenas de São Paulo e evidenciando avanços em gestão, ambiente regulatório e estímulo ao empreendedorismo

O cenário econômico goiano ganhou destaque nacional na última quinta, dia 13, com a divulgação do Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE) 2025. O estudo posicionou Goiás na segunda colocação do ranking brasileiro, resultado que representa salto expressivo em comparação a 2022, quando o estado ocupava o nono lugar. Com score de 6,12 — acima da média nacional — o levantamento sinaliza ambiente de negócios mais dinâmico, gestão pública mais eficiente e políticas de desburocratização que ganham força.

Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, o avanço é reflexo direto das medidas de eficiência fiscal e regulatória adotadas nos últimos anos. “Subir da nona para a segunda posição em apenas dois anos mostra que Goiás está no caminho certo, com responsabilidade na gestão e menos entraves burocráticos. Esse tipo de resultado atrai investimentos, gera empregos e melhora a qualidade de vida”, afirmou.

O IMLEE avalia dimensões como gastos governamentais, carga tributária, tamanho do emprego público, densidade sindical e ambiente regulatório, utilizando dados de órgãos oficiais como IBGE, Tesouro Nacional e Receita Federal. A análise mostra que estados com maior liberdade econômica tendem a apresentar renda per capita mais alta, maior expectativa de vida e capacidade de inovação ampliada.

No ranking, apenas São Paulo supera Goiás, seguido pelo Espírito Santo. O desempenho reforça a competitividade do estado, impulsionada por ações como a regulamentação da Lei Estadual de Liberdade Econômica, assinada em 2024 pelo governador Ronaldo Caiado, que dispensou 962 atividades de baixo risco de atos públicos para iniciar operações.

Segundo o diretor-executivo do Instituto Mauro Borges (IMB), Erik Figueiredo, o estudo confirma o protagonismo goiano. “Goiás mostra que é possível crescer com responsabilidade fiscal, simplificação e estímulo ao setor produtivo. As condições são sólidas para quem quer investir e produzir”, declarou.

GED

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