Vídeo sobre “bases de aterrissagem extraterrestre” na Serra da Portaria ultrapassa 600 mil visualizações e divide opiniões nas redes
Por Ana Lucia
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Um vídeo gravado na Serra da Portaria, em Paraúna, no oeste de Goiás, ganhou destaque nacional após o corretor de imóveis Miguel Carlos Ferreira afirmar ter encontrado “marcas de pouso de objetos voadores não identificados (OVNIs)”. A publicação, feita no início de outubro, ultrapassou 600 mil visualizações e reacendeu a fama mística da região, conhecida há décadas por relatos ufológicos.
Na gravação, Miguel aparece caminhando sobre um terreno de coloração avermelhada, entre rochas e formações circulares no solo, que ele descreve como possíveis “bases de apoio de naves extraterrestres”.
“Isso aqui, pelo que tudo demonstra, são as bases de apoio de aterrissagem dos óvnis. Só não crê quem não quer. Eu creio. Já fui abduzido e dei ‘rolê’ de disco voador”, declarou o corretor no vídeo.
A Serra da Portaria fica dentro do Parque Estadual de Paraúna, a cerca de 40 km do centro da cidade. O local é considerado um dos pontos mais emblemáticos da ufologia brasileira, atraindo curiosos, espiritualistas e turistas em busca de experiências “energéticas” e visuais únicas.
Segundo Miguel, moradores de fazendas vizinhas afirmam avistar luzes e clarões misteriosos no céu durante a noite. “Há registros de luzes que se movimentam de forma rápida e silenciosa. É um fenômeno recorrente”, comentou.
Nos comentários da publicação, as opiniões se dividiram. Enquanto alguns usuários reforçaram as histórias sobre aparições de discos voadores, outros atribuíram as marcas a processos naturais de erosão. “É lapidação da pedra pela água ao longo dos anos”, explicou um internauta.
O debate ampliou o interesse por Paraúna, conhecida como a “Capital dos ÓVNIs de Goiás”, título que mistura lenda, turismo e curiosidade científica. O município, cercado por formações rochosas e cerrado preservado, é cenário constante de relatos de fenômenos celestes, meteoros e clarões.
Independentemente da origem das marcas, o episódio reforça o fascínio popular pelos mistérios do universo — e mostra que, em Paraúna, o céu noturno continua sendo palco de histórias que misturam fé, ciência e imaginação.
