Goiânia foi a terceira capital com maior evolução na qualidade da informação contábil e fiscal em 2022, de acordo com o ranking da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) divulgado nesta quarta-feira (16/8). Na classificação geral entre as capitais, o município administrado pelo prefeito Rogério Cruz ficou na décima colocação, superando cidades como São Paulo e Manaus.
“Nós buscamos sempre trabalhar com planejamento e transparência. Em 2019, estávamos na 20ª colocação, em 2020 conseguimos a 17ª posição entre as capitais e hoje alcançamos a 10ª posição, com a terceira melhor evolução registrada no último ano. É mais um indicativo consistente de que estamos no caminho certo”, avalia o prefeito Rogério Cruz.
A análise desenvolvida pela STN, ligado ao Ministério da Fazenda, visa fomentar a melhoria da qualidade da informação contábil e fiscal, incentivando a qualificação e consistência dos dados recebidos por meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfin), que é utilizada tanto pelo STN quanto pelos usuários. Os representantes das cidades premiadas receberão o Troféu Qualidade em solenidade a ser realizada em Brasília.
Evolução
Goiânia ocupa a terceira colocação entre as capitais de estado com maior evolução anual na qualidade da informação contábil, com avanço de 7,99%. A primeira colocação ficou com Macapá (AP), que apresentou evolução de 66,81% e Campo Grande, com 16,08%.
Na classificação geral entre as capitais, Goiânia ficou na décima colocação com pontuação de 118.131 (92,3%), superando Manaus, com 117.447 (91,8%), e São Paulo, com 117.308 (91,6%), que ficaram em décimo primeiro e décimo segundo, respectivamente. A primeira colocada foi Fortaleza (CE), com 128.000 pontos (100%), seguida de Vitória (ES), somando a pontuação de 127.833 (99,9%). Em terceiro colocado ficou Belo Horizonte, com 125.609 pontos (98,1%).
O município de Goiânia subiu 10 posições na avaliação desde 2019, quando o ranking foi criado. O bom desempenho na avaliação facilita o relacionamento da Prefeitura de Goiânia junto à Secretaria do Tesouro Nacional, principalmente para contratação de operações de crédito. O ranking da qualidade da informação é dividido em quatro dimensões de avaliação: Gestão da Informação; Contábil; Fiscal; e Contábil x Fiscal. Para ficar bem posicionado na avaliação, é preciso enviar todas as declarações no prazo legal e evitar retificar os dados, assegurando que os valores foram informados corretamente nos relatórios.
“Estamos bastante orgulhosos com esse resultado. A evolução de Goiânia nesse ranking foi graças ao desempenho e agilidade dos servidores da superintendência de contabilidade da Sefin, que são bastante qualificados. A meta é estruturar o sistema tecnológico, tornando a geração de informações contábeis mais seguras e confiáveis, garantindo a transparência exigida pela legislação”, ressaltou o Secretário de Finanças de Goiânia, Vinicius Henrique Alves.
O prefeito Rogério Cruz, recentemente, determinou um processo de reformulação na Sefin visando a criação de um parque de Tecnologia da Informação (TI) próprio da pasta. O programa prevê a reestruturação do armazenamento de dados, desenvolvimento de sistemas próprios; implementação de segurança da informação; monitoramento cartográfico-fiscal; acompanhamento das inovações tecnológicas disponíveis para área pública no Brasil.
